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cenografia - hamlet: processo de revelação

[stage design - hamlet: revelation process] 2015-17​

Cenografia realizada em parceria de Adriano Guimarães
[Scenography made in partnership with Adriano Guimarães]

Baseada na peça "Hamlet", de William Shakespeare
[Based on the play "Hamlet", by William Shakespeare]

Direção de [Directed by] Adriano Guimarães e [and] Fernando Guimarães
Com [With] Emanuel Aragão

Apresentada na Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro,
no SESC Ipiranga São Paulo, e em diversos outros espaços culturais brasileiros
[Presented at Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro,
at SESC Ipiranga São Paulo, and in several other Brazilian cultural venues]

A adaptação proposta é radical: apenas um ator em cena tenta reconstruir a narrativa do texto de Shakespeare em diálogo direto com a plateia utilizando um único estratagema: que memória temos nós daquele Hamlet? Tudo o que foi dito, escrito, conversado, pensado, imaginado, filmado, projetado a partir da obra original entra nesse jogo vertiginoso de hipertextos visuais e textuais que acaba por se encerrar num destino inevitável e imutável: o próprio destino trágico descortinado pela obra original.


Num palco repleto do que foi produzido sobre a obra do dramaturgo inglês nos últimos 412 anos de história, os diretores e o ator/dramaturgo constroem uma obra que se revela um espelho da memória dos espectadores. O que vemos é o inconsciente coletivo da plateia materializado na cena – como projeção concreta do olhar do espetador.

The proposed adaptation is radical: only one actor on stage tries to reconstruct the narrative of Shakespeare's text in direct dialogue with the audience using a single stratagem: what memory do we have of that Hamlet? Everything that has been said, written, discussed, thought, imagined, filmed, projected from the original work enters this dizzying game of visual and textual hypertexts that ultimately leads to an inevitable and unchangeable fate: the tragic destiny revealed by the original work.

 

On a stage filled with what has been produced about the work of the English playwright over the last 412 years of history, the directors and the actor/playwright create a work that turns out to be a mirror of the audience's memory. What we see is the collective unconscious of the audience materialized in the scene – as a concrete projection of the spectator's gaze.

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